O nosso carismático Senor Abravanel seria a maior prova viva de que os vendedores de destaque na mídia têm garantia de sucesso em suas carreiras?
Cabe lembrar que Senor, ou Sílvio Santos tal qual o conhecemos, já era sucesso em vendas antes de chegar a um metro da primeira câmera que tinha visto em sua carreira.
Você já viu Antonio Ermírio de Moraes, mentor de um dos maiores impérios nacionais, procurando as câmeras a fim de gerar publicidade para suas empresas? Modelo de dedicação corporativa, primeiro a chegar e último a sair enquanto a saúde assim o permitiu, Ermírio de Moraes sempre foi avesso a imprensa e ainda assim, sua performance nada midiática resultou em um sucesso reconhecido mundialmente.
O que podemos dizer de Ayrton Senna da Silva, o nosso Ayrton, sobre sua relação com a imprensa? Senna vendeu o sonho de CONQUISTAR algo. Para ter sucesso em vendas, Senna não usava a mídia, mas sim o braço. Se ele estivesse vivo hoje e pudesse responder se considerava melhor encarar uma curva fechada a 200 km/h ou ser entrevistado por um batalhão de repórteres, o que você acha que ele responderia?
Seja qual for a sua religião, vamos também fazer uma análise sobre as perspectivas que antecederam a recente eleição papal: Os americanos consideravam possível a eleição de seu candidato midiático, famoso por conseguir boas doações da iniciativa privada ao seu credo. Pensemos: os EUA possuem menos que a metade de católicos brasileiros e a própria Argentina, que elegeu seu sumo pontífice, também não representa metade da população católica de nosso país. Considerando a força de imprensa que temos no Brasil, uma conclusão se faz quase óbvia: se dependesse da mídia, os 150 milhões de católicos brasileiros teriam consagrado o seu preferetti.
A esta altura, você provavelmente já descobriu onde eu quero chegar. Pouco importa o quão venhamos a nos tornar famosos (as) na mídia, seja ela social, escrita, falada ou televisiva.
Existe uma diferença grande entre aparecer nos veículos de comunicação em massa por razões diversas e ter algo para de fato oferecer. Esta sutil diferença mora na durabilidade da veiculação.
Observe: os maiores sites provedores de “informação rápida”, aqueles que se tornam virais na rede social e disparam uma “novidade” a cada sessenta segundos, são as melhores fontes de informação? Existe tanta pobreza literária e intelectual na produção de algumas matérias, que dá vontade de dizer para o editor: “quer uma ajuda, amigo?”.
Em suma, quero hoje lhe convidar a uma reflexão com esta frase inédita:
“A comunicação pode ser em massa, mas o alvo dela é você, um ser único!”
Não precisamos aceitar, cerrar os olhos e tampouco abonar a informação que nos chega goela-abaixo. Alguns supostos grandes veículos de comunicação estão entregando informação no mínimo pífia.
Alguns dos comandantes destas forças de informação, vaidosos e orgulhosos do “alcance midiático” que conseguiram até ali, supõem que o leitor não discerne entre conteúdo intelectual de alto impacto e mesmice entregue com novas vinhetas, páginas, músicas, animações, fotos e “influência comportamental por volume”.
Abram seus olhos, formadores de opinião!
O seu público é mais culto que você imagina, dos pontos de vista corporativo, familiar e pessoal. A imprensa é indiscutivelmente o quarto poder, mas até mesmo ela se articula e forma novas alianças.
A escolha, como sempre, é apenas sua!
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